quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O Regresso Promissor: Efeitos Extra-Futebolísticos da Repatriação de Jogadores para o Futebol Brasileiro

O retorno de Ronaldinho Gaúcho para o futebol brasileiro vai além da máxima de que “o bom filho à casa torna”. Além das razões futebolísticas, devemos questionar o que representa esse fato e suas consequências também em relação àqueles jogadores que ampliam a sua permanência no futebol brasileiro, preferindo a vida no Brasil às tentações milionárias do exterior.

O Brasil não é mais uma colônia, nem mesmo no futebol. Projeta efetivar-se como potência já na próxima década e isso se reflete nas suas relações internacionais políticas e econômicas.

O fato é que não só os clubes mas todo o país podem e devem aproveitar essa tendência e, numa ação nacional inédita de marketing, promover "O Novo Campeonato Brasileiro" junto com o “Novo Brasil do Presente”.

A propagação do otimismo pelas maiores empresas de comunicação esportiva do mundo só comprovaria a ideia de que o futebol pode ser um instrumento de desenvolvimento social. Extrapolaria as paixões das torcidas e dos próprios clubes, implicaria numa excelente alternativa sócio-econômica para todo o país.

Um comentário:

  1. Eis que, quase 60 dias após este post, uma nova notícia estampada nas capas de jornais, revistas e nos sites da vida, o retorno de Luís Fabiano ao São Paulo, aliás, retorno não, o Clube do Morumbi contratou o atacante junto ao Sevilla da Espanha. Concordando e apenas complementando a sua crítica, professor Alex, gostaria de somar como base na explicação deste fenômeno, o retorno de Elano e a permanência de Neymar, ao final do ano passado por parte do Santos, bem como a recente permanência de Lucas, jogador do São Paulo. Nas negociações de Ronaldinho e Elano, os valores foram similares, algo em torno de R$ 6,5 milhões, já o caso atual de Luís Fabiano, coisa de R$ 20 milhões, demonstra a velocidade que o nosso mercado evolui para chegar ao ponto comentado por ti. Os salários VIPs praticados por alguns Clubes brasileiros, teêm se assemelhado mais aos padrões europeus, mesmo que, sendo honrados através da ajuda de parceiros (Marcas) ou dentro de um grande plano de Marketing. Mas futebol profissional é isso mesmo, é um negócio, pois então, dessa forma, unindo o especulativo à realidade, o futebol brasileiro vem se consolidando em um novo patamar de atratividade ao ponto de evitar a debandada de jovens estrelas para o exterior. Abraço Danilo Gentil

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